terça-feira, 21 de junho de 2016

Comprada Sem Dinheiro ( Meditação Matinal)


Sempre dou graças a meu Deus a vosso respeito, a propósito da Sua graça, que vos foi dada em Cristo Jesus. 1Coríntios 1:4.

Há muitos que esperam por suas próprias obras merecer a graça de Deus. Não reconhecem a própria incapacidade. Não aceitam como dádiva liberal a graça de Deus, antes procuram apoiar-se em justiça própria. Parábolas de Jesus, págs. 245 e 246.

A pérola não nos é apresentada na parábola como uma dádiva. O negociante adquiriu-a pelo preço de tudo que possuía. Muitos indagam a significação disto, pois Cristo é apresentado nas Escrituras como uma dádiva. É uma dádiva, mas somente para aqueles que se Lhe entregam alma, corpo e espírito sem reservas. Devemos entregar-nos a Cristo, para viver uma vida de obediência voluntária a todos os Seus reclamos. Tudo que somos, todos os talentos e habilidades que possuímos, são do Senhor para serem consagrados a Seu serviço. Quando assim nos rendemos inteiramente a Ele, Cristo Se entrega a nós com todos os tesouros do Céu e  adquirimos a pérola de grande preço.

A salvação é um dom gratuito e contudo deve ser comprado e vendido. No mercado que está sob a administração do favor divino, a preciosa pérola é representada como sendo comprada sem dinheiro e sem preço. …

O evangelho de Cristo é uma bênção que todos podem possuir. Os mais pobres tanto como os mais ricos estão em condições de adquirir a salvação; pois soma alguma de riquezas terrenas pode assegurá-la. É obtida pela obediência voluntária, entregando-nos a Cristo como Sua propriedade adquirida. …

Devemos buscar a pérola de grande preço, mas não nos mercados mundanos, ou por meios mundanos. O preço de nós exigido não é ouro nem prata, pois isto pertence a Deus. Abandonai a ideia de que privilégios temporais ou espirituais adquirir-vos-ão a salvação. Deus requer vossa obediência voluntária.

Todas as [Suas] dádivas são prometidas sob a condição de obediência. Deus tem um Céu cheio de bênçãos para aqueles que com Ele cooperarem. Parábolas de Jesus, págs. 116, 117 e 145.

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