domingo, 24 de setembro de 2017

Dia Mundial do Desbravadores - Anjos do Advento

Ao redor do mundo a Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) celebrou no sábado, 16 de setembro, o Dia Mundial dos Desbravadores. Só na América do Sul, são mais de 290 mil. Eles se encontram toda semana para aprender e desenvolver talentos, habilidades, percepções e o gosto pela natureza, e desde 1950 fazem parte da IASD de maneira oficial para que a igreja atenda a meninos e meninas com idade entre 10 e 15 anos.

Na cidade de São Jose de Mipibu/RN. ,os jovens  do Clube de Desbravadores ANJOS DO ADVENTO, marcaram presença na igreja do bairro Tancredo Neves antes das 9h para coordenar a programação do dia. Após a Escola Sabatina, o sermão começou com quatro batismos e a mensagem abordou o objetivo dos desbravadores que é salvar do pecado e guiar no serviço. Dos quatro batizandos,um foi a Desbravadora Maria Clara,recém admitida em lenço de DBV,que foi do Clube de Aventureiros Anjinhos do Advento, e a Juvenil Jucycleide , ainda pertencente ao Clube de Aventureiros.


















sábado, 29 de julho de 2017

8º e ultimo DIA DA SEMANA DE ORÇÃO JOVEM 2017:A volta de Jesus traz salvação e juízo

Hoje dia 29 de julho de 2017, oitavo e último dia da semana de oração jovem eu creio. O pregador desta manhã foi o irmão Gerberto que nos trouxe uma mensagem sob o tema: eu creio na segunda volta de Jesus. Ele utilizou o texto Bíblico de João 14:1-3, e nos mostrou que Jesus antes de morrer nos fez esta promessa que irá retornar a esta terra para buscar e levar os salvos para o Céu onde irão está com Ele nas Mansões Celestiais.

.Grupo filhos do Rei em louvor e adoração , e momento todo especial dedicado a oração para os aniversariantes do mês de Julho.


A ESPERA PODE SER MUITO EMOCIONANTE!
Você se lembra como se sentiu quando teve que esperar por vários meses ou até mesmo anos por alguma pessoa muito especial? Seus pensamentos seguem fixados nessa pessoa. Você talvez tenha aproveitado cada oportunidade para manter contato com ela. Sempre que teve oportunidade, enviou-lhe uma mensagem amável, talvez até fotos. E caso não tenha sido muito caro, provavelmente conversou por telefone muitas vezes. Porém, tudo isso só aumentava a vontade e, no íntimo, a alegre expec­tativa de se verem novamente. Sem dúvida, você fez todo o possível para se aprontar para o momento do encontro e para torná-lo uma realidade especial! Você não eco­nomizou e, talvez, comprou as flores mais caras que encontrou e um presente peque­no e atencioso. Naturalmente, algo que você sabia que a outra pessoa realmente iria gostar. E então, enquanto aguarda no portão de desembarque no aeroporto, pode-se ver pela expectativa estampada em seu rosto que há muito amor envolvido.
CONTEXTO HISTÓRICO E INTERPRETAÇÃO DA PINTURA
O mundo à beira da Reforma Protestante era um mundo cheio de medo. A vida era incerta e a expectativa média de vida era apenas cerca de 40 anos. Muitas
crianças morriam antes de chegar à vida adulta. Os surtos de epidemias surgiam com frequência e ninguém sabia explicar o motivo. Quase ninguém conseguia escapar delas e de muitas outras doenças. Era um solo fértil para as superstições e muitos tiravam proveito desses medos para lucro pessoal. Além disso, as guerras também faziam muitas vítimas. Quase não havia sistemas de bem-estar social para dar apoio nas emergências pessoais. A visão mundial tradicional não mais provia certeza depois que Constantinopla, a capital do Império Bizantino cristão, foi derrotada pelos exércitos otomanos, em 1453. E um mundo totalmente novo foi encontrado quando a América foi descoberta em 1492. O mundo parecia estar desmoronando e a vida era incerta. Nessa época o renomado astrônomo e matemático alemão, Johannes Stöffler, previu o fim do mundo para o dia 2 de fevereiro de 1524, com base em uma constelação especial de estrelas, e muitos acreditavam estar enfrentando as horas derradeiras.
Visto que o influente pai da igreja, Agostinho, ensinara que o Reino de Deus já está plenamente manifesto na igreja, a compreensão bíblica da Segunda Vinda fora fundamentalmente mudada. Não havia nada para ser aguardado, pois o fim somente traria o juízo de Deus. E isso era algo para ser muito temido. Então cada aspecto da vida era repleto de medo. Somente nesse contexto é que podemos começar a entender a preocupação de Martinho Lutero com a questão funda­mental que deu início à Reforma: Como posso receber a graça de Deus? Por que ele estava tão preocupado quanto a se Deus o aceitaria? Era o medo de ser rejeitado por Deus no juízo final. Então, nossa pergunta sobre a compreensão de Marti­nho Lutero sobre a Segunda Vinda de Jesus está muito perto de ser conectada à mensagem central da Reforma Protestante.
O Altar da Reforma também faz uma descrição do juízo final. Ele se en­contra atrás da plataforma. Vemos ali uma cena – um tanto tênue e em cores pardacentas – descrevendo dois grupos de pessoas na Segunda Vinda de Jesus (Mateus 25:31-46). À esquerda, estão os salvos. Eles estão com água até o pes­coço, mas olhando para a serpente levantada – e, portanto, para Jesus Cristo. Consequentemente, salvos. À direita, estão os perdidos. Eles ainda estão alegres, animados e atarefados. Há muita ação envolvida, mas todas suas atividades são desprovidas de significado e propósito. E, se você olhar atentamente, pode quase imaginar como foi seu último grito. Eles estavam perdidos. Parece como se o próprio pintor estivesse um pouco apreensivo com a cena. Esse é o motivo para a falta de cores vivas e contrastantes. Os contemporâneos de Lutero também quase não conseguiam apreciar a cena, porque ela os acusava. Como ter alguma certeza de que você estará entre os salvos?
Se você olhar atentamente, verá que o painel do Altar da Reforma é co­berto por textos e datas – mais à esquerda do que à direita. Por volta de 1555, os alunos da faculdade de Teologia, na universidade, se imortalizavam depois de seu exame final. Os aprovados se consideravam entre os salvos e escreviam seu nome do lado esquerdo. Mas os reprovados, somente encontravam lugar para seu nome entre os perdidos, que agora tinham de enfrentar o juízo final. Podemos rir desse costume, porém, claramente ele descreve como os contem­porâneos de Martinho Lutero, e ainda mais as gerações seguintes, não foram capazes de transmitir a compreensão libertadora do reformador sobre a Segun­da Vinda de Cristo, para seus filhos.
A ALEGRE EXPECTATIVA DE MARTINHO LUTERO DA
SEGUNDA VINDA
Quase no fim de sua vida, Lutero disse que, quando jovem, tinha um medo terrível do dia do juízo. Isso foi o que seus pais lhe ensinaram e, de forma geral, era o que a maioria das pessoas sentia a respeito. É por isso que, mais tarde, como monge, ele vivia tão ansioso com isso e foi o motivo para tentar tão arduamente viver sem pecar, pois não queria ser rejeitado no juízo e acabar no inferno ou ter que sofrer por muito tempo no purgatório. Parece que essa experiência domi­nante, na qual Deus lhe deu uma nova compreensão da justificação somente pela graça, também resultou em uma nova perspectiva da Segunda Vinda. Repetidas vezes, ele falou a respeito da Segunda Vinda, especialmente em seus sermões na­talinos, mas agora sem quaisquer traços de temor. Pelo contrário, quem quer que os lessem sentiam profunda alegria em antecipação do maior dia na história do mundo. Por isso, agora Lutero podia orar: “Venha, querido último dia!” Ao des­crever o último dia com a palavra “querido”, o toque do medo não mais ressoava nele. Não necessito temer algo que é tão querido para mim.
Assim sendo, ele pregava constantemente sobre esse assunto.

COMO MARTINHO LUTERO CHEGOU A ESSA CONVICÇÃO?
Duas interpretações desempenharam papel significativo. A primeira, a dispu­ta com a igreja em Roma e, especialmente, com o papa. Lutero fora condenado como herege e, no nível político, uma crescente aliança também foi formada contra os países da Reforma. No dia 1 de julho de 1523, Johann Esch e Heinrich Voes, dois monges agostinianos da Antuérpia, na Bélgica, já tinham sido quei­mados, em Bruxelas, por pregarem as doutrinas da Reforma. Toda a Reforma era cercada por inimigos que desejavam nada mais do que ver o fim de todos os envolvidos. Lutero pôde somente interpretar isso como o grande poder do anti­cristo que deveria surgir pouco antes da vinda de Jesus. E então, havia o fato de que ele estava vivendo em um tempo quando a Europa central e, portanto, toda a cristandade, era ameaçada pelo Império Otomano, já por décadas. No outono de 1529, os exércitos de Suleiman I cercaram a importante cidade capital, Viena. Medo e terror se espalhavam pela Europa. Somente um grande exército formado pelos países que, não fosse por isso estavam frequentemente em conflito, seria capaz de evitar o perigo, seguido pelo fato de que as tropas otomanas se haviam retirado para seu país devido à aproximação do inverno.
Os acontecimentos nessas duas áreas eram sinais tão significativos para Lute­ro que ele acreditou que estava vivendo os últimos eventos na história do mundo e que Cristo em breve voltaria. Isso lhe deu ânimo para defender a Reforma e a, alegremente, aguardar o dia quando todo o sofrimento cessaria.
Mas ele não sucumbiu à tentação de dizer a data exata ou o evento final que sinalizava a imediata vinda de Cristo. Porém, na cidade de Lochau, apenas alguns quilômetros de distância de Wittenberg, onde Lutero vivia, um dos colegas de Lutero, Michael Stifel, calculou que o mundo chegaria ao fim no dia 19 de outubro de 1533, às oito horas da manhã. Isso fez com que muitas pessoas entrassem em pânico e Stifel fosse levado preso. Mas Lutero, em resposta a seu colega, escreveu que os cálculos de Stifel eram apenas uma “pequena tentação” (kleines Anfechtlein) e que ele preferia aguardar por Jesus sobriamente e não exagerar na antecipação.
Mas, é claro, ele também gostaria de saber quando Jesus finalmente viria. Em seus últimos anos, Lutero tentou calcular quando a história do mundo chegaria ao fim. Ele usou um esquema que surgiu no judaísmo primitivo, no qual a histó­ria do mundo era concebida como uma grande semana da criação, com duração de sete mil anos. Ele empreendeu os extensos cálculos históricos, publicados sob o título de Supputatio annorum mundi (Resumo da Cronologia do Mundo). O re­sultado de seus cálculos: Jesus Cristo voltaria em breve! De preferência, enquanto ele ainda estivesse vivo. O quão importante esses pensamentos eram a seus olhos, claramente é demonstrado pelo fato de ele ter publicado uma segunda edição no ano de sua morte, 1546. Quando questionado por que investiu tanto tempo e esforços pensando na volta de Cristo, ele respondeu em latim: “per otium”, que significa: “É o meu passatempo”!
COMO POSSO TORNAR A ALEGRE EXPECTATIVA DA SEGUNDA VINDA O MEU PASSATEMPO?
Gosto da atitude do reformador: meu passatempo é pensar na Segunda Vinda e na alegre antecipação da nova Terra. Nem sempre você tem tempo para desen­volver um hobby, pois o trabalho e a escola têm prioridade. E isso é bom. Mas quando você tem um tempo livre, alegremente passa-o fazendo o que você gosta de fazer. Algumas pessoas formam um clube de suas áreas de interesse. Outras seguem se empenhando em aprender o máximo possível e se tornando cada vez melhores, qualquer que seja seu hobby. É surpreendente como as pessoas se tor­nam verdadeiras especialistas em seus passatempos.
Para elas isso é como estar apaixonado por alguém. Sempre que o tempo e as circunstâncias permitem, seus pensamentos estão com essa pessoa especial. Su­bitamente você passa a enxergar o mundo de forma diferente. O que lhe parecia difícil, agora é fácil, porque você tem uma motivação que não existia antes. Sua vida agora parece ser tão diferente. É assim que deve ter sido para Lutero quanto à Segunda Vinda. Quando mais velho ficava, maior era seu alegre anelo pelo “querido último dia”. Você não precisa esperar envelhecer – comece hoje mesmo, porque a espera pode ser muito emocionante!
Nosso legado: “A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da igreja, o grande ponto culminante do evangelho. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal. Quando Ele voltar, os justos falecidos serão ressuscitados e, juntamente com os justos que estiverem vivos, serão glorificados e levados para o Céu, mas os ímpios irão morrer. O cumprimento quase completo da maioria dos aspectos da profecia e a condição atual do mundo indicam que a vinda de Cristo está próxima. O tempo exato desse acontecimento não foi revelado, e somos, portanto, exortados a estar preparados em todo o tempo (Mt 24; Mc 13; Lc 21; Jo 14:1-3; At 1:9-11; 1Co 15:51-54; 1Ts 4:13-18; 5:1-6; 2Ts 1:7-10; 2:8; 2Tm 3:1-5; Tt 2:13; Hb 9:28; Ap 1:7; 14:14-20; 19:11-21)”.1

Apelo: Jesus virá em breve. Os tempos em que vivemos nos dizem isso. As pessoas estão em busca de paz. A alegria da realidade do Segundo Advento é abundante. Desejo fazer parte daqueles que encontrarão o Senhor nas nuvens. Você também gostaria de fazer parte?

sexta-feira, 28 de julho de 2017

7º DIA DA SEMANA DE ORAÇÃO JOVEM 2017:Batismo — um novo pacto com Jesus

Sétima noite da #SemanaDeOração #Jovem2017, com a participação do grupo Filhos do Rei louvando ao Senhor, e a mensagem bíblica da noite com o jovem Dario Junior , trazendo-nos a mensagem do batismo e renascimento em Cristo Jesus.
Atos dos Apóstolos: 2. 38. Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.


Batismo — um novo pacto com Jesus


QUALQUER UM OU O FILHO DO REI?
Todos desejamos mostrar que pertencemos. Se você não pertencer a algum lugar, poderá se sentir como um nada. Se não tiver muitos amigos nas redes so­ciais, talvez poderá ser considerado um antiquado por muitos. Aqueles que dese­jam pertencer estão muitas vezes sujeitos a muita pressão dos pares, quer gostem ou não. Você tem que curtir o que os outros postaram, assim todos podem ver como você é legal. Sabemos que os peixes fortes nadam contra a correnteza, mas isso de fato é difícil. Para estar dentro, você tem que seguir a multidão. Algumas vezes isso torna difícil que você fale abertamente de sua crença em Jesus. Alguns podem pensar: essa é uma questão particular e não pertence ao meu perfil públi­co. Dizer a alguém, em uma conversa, que você frequenta a igreja no sábado pode ser difícil. O resultado é que pode ser difícil encontrar um lugar para pertencer. De um lado está o grupo ao qual você deseja pertencer, do outro, a igreja.
CONTEXTO HISTÓRICO E INTERPRETAÇÃO DA PINTURA
Na Europa, no fim da Idade Média, era através do batismo que você se torna­va parte da sociedade. Se você não fosse batizado, não tinha direitos. Essas pes­soas, como os judeus, por exemplo, tinham que viver em assentamentos fora dos portões da cidade. Essas eram áreas onde o comércio era realizado e eram muito incômodas para os outros – por exemplo, o curtume de pele de animais para fazer o couro que exalava um cheiro terrível. Porém, o pior é que os que viviam fora da cidade não tinham os privilégios da cidadania e podiam apenas buscar proteção dentro dos muros da cidade em casos excepcionais. Você era considerado como um cidadão legítimo se fosse imediatamente batizado depois do nascimento e recebesse um nome cristão, de acordo com o calendário dos santos.
O batismo se destinava a prover proteção especial contra o maligno. Porém, isso não durava para sempre, automaticamente. Se você blasfemasse contra Deus ou expressasse alguma outra ideia herética, poderia ser expulso da igreja ou exco­mungado e perdia o direito de ser sepultado em solo sagrado, que era o cemitério que ficava ao lado da igreja. Se você não fosse sepultado ali, poderia esperar a punição eterna. Dessa forma, a igreja possuía um profundo instrumento de poder e, frequentemente, o usava. Por exemplo, se alguém criticava qualquer compor­tamento não cristão dos papas corria o risco de ser marcado como herege. Então você era excluído da comunidade da igreja e da vida eterna. É por isso que o batismo e a obediência à igreja eram tão importantes.
O batismo é retratado à esquerda no painel do Altar da Reforma. Talvez até mesmo tenha sido um batismo na igreja de Wittenberg, onde Lutero havia pregado e onde este Altar da Reforma foi posteriormente instalado. A pessoa ba­tizando uma criança é bem conhecida. Filipe Melâncton, o melhor amigo e cola­borador de Lutero. Ele não era sacerdote ordenado, mas um professor de línguas bíblicas na Universidade de Wittenberg. O fato de estar batizando demonstra o quão importante era para Martinho Lutero que todas as pessoas fossem iguais aos olhos de Deus. À sua esquerda vemos o próprio pintor, Lucas Cranach, um dos homens mais ricos e influentes em Wittenberg. Ele está segurando uma toalha para secar o recém-nascido. À direita de Melâncton vemos outro membro da igreja segurando uma Bíblia aberta. Pode-se quase pensar que é Lutero, como o “Junker Jörg”. Tudo isso ocorre no contexto da igreja. Esse é o lugar onde a Pa­lavra de Deus se encontra. E é a Palavra de Deus que dá significado ao batismo. Além do mais, por qual autoridade Melâncton, que nem mesmo é pastor, oficia o batismo? Não é pela autoridade oficial de uma igreja tentado impor seu poder, mas unicamente pela autoridade de Deus e da missão à qual Ele nos chamou, que nos é dada nas Santas Escrituras.
Porém, isso levanta algumas questões. Podemos ler a respeito da necessidade do batismo em Marcos 16:16: “Aquele que crer e for batizado será salvo”. Portan­to, a Bíblia diz que é necessário crer para ser batizado. Será que Martinho Lutero compreendia o texto de forma diferente?

COMO MARTINHO LUTERO ENTENDIA O BATISMO
Seu sonho era uma igreja com membros voluntários onde todos tivessem ex­perimentado pessoalmente o que o evangelho significa em sua vida. Desta forma, além dos cultos regulares da igreja com toda a igreja, e sermões adicionais em latim para os cultos e como treinamento para os estudantes, ele também sugeriu uma “terceira cerimônia”, ou seja, uma terceira forma litúrgica de culto. Sua ideia era um tipo de grupo de estudo da Bíblia no lar:
Aqueles, porém, que desejarem ser cristãos sinceros e que estão prontos a professar o Evangelho com as mãos e a boca, devem registrar seus nomes e se reunirem em alguma casa para orar, ler, batizar e receber o sacramento e praticar outras obras cristãs. Nesta Ordem, aqueles cuja conduta não é própria de cristãos pode ser reconhecida, reprovada, reformada, rejeitada ou excomungada de acordo com a norma de Cristo em Mateus xviii. Aqui também, a oferta geral dada como esmolas poderia ser imposta sobre os cristãos, que estivessem dispostos a dar e ser dividida entre os pobres, segundo o exemplo de São Paulo em 2 Coríntios ix. Aqui não haveria necessidade de cantoria refinada. Aqui poderíamos ter o batismo e o sa­cramento de forma breve e simples: e tudo dirigido pela Palavra, pela oração e pelo amor. Aqui teríamos um bom e breve catecismo a respeito do Credo, dos Dez Mandamentos e da Ceia do Senhor. Resumindo, se apena tivermos pessoas que anelem ser cristãos sinceros, a Forma e a Or­dem logo se estabelecerão por si mesmas.1,2 [Tradução livre]
Martinho Lutero desejava ter uma igreja na qual cada indivíduo vivesse sua fé sinceramente e servisse aos outros na igreja e na sociedade. Uma igreja a que volun­tariamente decidissem pertencer e a se unir por profissão de fé. Essa seria realmen­te uma igreja vibrante. Mas o sonho de Lutero não se concretizou. Não conseguiu estabelecer uma igreja composta por membros voluntários. Então, confiou na ajuda do estado para construir a nova Igreja Evangélica. Dentre outras coisas, isso signi­ficou que cada recém-nascido fosse batizado diretamente, depois do nascimento, para ser assim membro da igreja. Porém, visto que um bebê não era ainda capaz de crer, Lutero era da opinião que, no batismo, os padrinhos prometessem ajudar a criar a criança na fé cristã. E, posteriormente, quando jovem, no Rito da Confirma­ção, esse indivíduo poderia então confessar que era filho de Deus.
Mas onde ficam, afinal de contas, a liberdade de escolha e a decisão pessoal pela fé?
Nesse sentido, a Reforma Protestante permaneceu sem convicção e dependia da autoridade do estado. Logo, os cristãos que criam de forma diferente em pon­tos individuais do ensino eram também pressionados ou perseguidos pelos pro­testantes. Assim sendo, nunca devemos nos esquecer dos homens e mulheres da Reforma que buscaram viver essa compreensão do batismo e de serem membros voluntários na igreja e que pagaram por isso com a vida. Isso também faz parte da Reforma, mas, muitas vezes, é simplesmente esquecido.

O EXEMPLO DO MOVIMENTO ANABATISTA
Além de Wittenberg, na Saxônia, havia um segundo centro de Reforma Pro­testante, na Suíça, liderada por Ulrico Zuínglio, em Zurique. Dentre seus amigos, também havia famílias que, na questão do batismo e de suas crenças fundamentais, desejavam seguir o modelo bíblico a todo custo e que, portanto, não permitia que o batismo de bebês fosse realizado. Eles se separaram depois de uma disputa pública entre eles. Um grupo, reunido em torno de Konrad Grebel, Felix Manz e Jörg Blaurock, seguiu clandestino e realizou o primeiro batismo depois da confissão de fé, no dia 21 de janeiro de 1525. Isso provocou profunda indignação no concílio da cidade protestante, Zurique e em outras autoridades. Os assim chamados anabatis­tas queriam não apenas batizar os crentes, mas também entendiam a igreja, como uma irmandade, de acordo com o modelo bíblico, que eles tentavam interpretar o mais literalmente possível. Dentre outras coisas, eles exigiam a liberdade religiosa, incluindo a separação de igreja e do estado e tentavam cumprir o ideal de partilhar todas as posses, de praticar a não violência e de buscar permanecer separados do mundo e de todo mal. Em menos de cinco anos, o movimento anabatista foi víti­ma de severa perseguição das autoridades locais e imperiais, bem como de outras igrejas protestantes e da Igreja Católica Romana. Na Dieta de Speyer, em 1529, os príncipes (protestantes e católicos) prometeram executar a pena de morte a todos que defendessem o batismo do crente. Martinho Lutero também concordou com essa promessa de pena de morte, embora os anabatistas apenas quisessem viver como verdadeiros filhos de Deus, como filhos do Reino.

VOCÊ JÁ É FILHO DO REI?
“Pelo batismo confessamos nossa fé na morte e ressurreição de Jesus Cristo e testificamos nossa morte para o pecado e nosso propósito de andar em novidade de vida. Assim reconhecemos Cristo como Senhor e Salvador, tornamo‑nos seu povo e somos aceitos por sua igreja como membros. O batismo é um símbolo de nossa união com Cristo, do perdão de nossos pecados e do recebimento do Espírito Santo. É por imersão na água e depende de uma afirmação de fé em Jesus e da evidência de arrependimento do pecado. Segue-se à instrução nas Escrituras Sagradas e à aceitação de seus ensinos (Mt 28:19, 20; At 2:38; 16:30-33; 22:16; Rm 6:1-6; Gl 3:27; Cl 2:12, 13).” (Manual da Igreja, cap. 14, “Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia. p. 171)3
“Jesus respondeu-lhe, declarando: ‘Em verdade, em verdade te asseguro que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus’” (João 3:3).
O batismo é um sinal exterior de que alguém aceitou Jesus como seu Salva­dor; é a declaração de sua nova fé em Cristo, confiando em Seu perdão e sendo batizado. O que quer que você tenha feito na vida e tudo o que o afastou de Deus agora pertencem ao passado. A Bíblia menciona o batismo como o momento de identificação com a morte e a ressurreição de Jesus. De forma real, você morre para sua vida antiga, como pecador, e é ressuscitado para uma nova forma de vida, mediante o poder do Espírito Santo. Você agora inicia um novo tipo de vida, a vida do Reino, através do Espírito Santo, que vem agora habitar em você para transformá-lo, para equipá-lo para o serviço e para habitar em você como seu permanente Consolador. Você agora deseja que toda sua vida pertença a Jesus.

O batismo é como um lindo casamento, selando o laço com a pessoa de seus sonhos. Depois da confissão de sua fé, você é batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. O Rei do universo o declara como Seu filho e herdeiro. É difícil de acreditar. Mas no momento em que você é imerso na água (a Bíblia fala da sepultura nas águas), uma nova pessoa emerge e sai das águas: você agora per­tence à realeza; o Rei do universo está ao seu lado e você desfruta de Seu cuidado e atenção especiais, pois Ele nunca irá abandoná-lo. Todas as Suas promessas se destinam a você, sem restrições. De agora em diante você sabe que nunca estará sozinho novamente. Não mais medo. Você pode depender do Rei – para sempre. É a oportunidade de toda uma vida; então, por que não agarrar essa oportunidade e escolher ser batizado para se tornar filho do Rei?

Nosso legado: “Pelo batismo confessamos nossa fé na morte e ressurreição de Jesus Cristo e testificamos nossa morte para o pecado e nosso propósito de andar em novidade de vida. Assim reconhecemos Cristo como Senhor e Salva­dor, tornamo‑nos seu povo e somos aceitos por sua igreja como membros. O batismo é um símbolo de nossa união com Cristo, do perdão de nossos pecados e do recebimento do Espírito Santo. É por imersão na água e depende de uma afirmação de fé em Jesus e da evidência de arrependimento do pecado. Segue-se à instrução nas Escrituras Sagradas e à aceitação de seus ensinos (Mt 28:19, 20; At 2:38; 16:30-33; 22:16; Rm 6:1-6; Gl 3:27; Cl 2:12, 13).” (Manual da Igreja, cap. 14, “Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia”, p. 171)4
Apelo: Você está cansado? Sente-se perdido? Deseja uma nova vida em Jesus? Deseja estudar mais sobre a graça salvadora do Senhor? Deseja arre­pender-se? Você crê em Jesus? Você não precisa ser perfeito para aceitar Jesus em sua vida. Não importa o que as pessoas pensam de você. Este é seu dia. Se você escolher fazer de Jesus o seu Senhor e Salvador, levante a mão, pois eu quero orar por você.

A PROMESSA DE DEUS PARA VOCÊ:
“Sem duvidar, mantenhamos inabalável a confissão da nossa esperança, porquanto quem fez a Promessa é fiel” (Hebreus 10:23).
“Seja a vossa vida desprovida de avareza. Alegrai-vos com tudo o que possuís; porque Ele mesmo declarou: ‘POR MOTIVO ALGUM TE ABANDONAREI, NUNCA TE DESAMPARAREI’” (Hebreus 13:5).

quinta-feira, 27 de julho de 2017

6º DIA DA SEMANA DE ORAÇÃO JOVEM 2017:A confissão de meu pecado e culpa (sola fide)

Hoje, quinta feira 27, 6°Dia da Semana de Oração Jovem 2017, com o irmão Tércio em louvor e adoração a Deus, e o jovem Danilo Oliveira trazendo-nos a mensagem bíblica: A confissão do meu pecado e culpa.
Isaías: 43. 25. Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro. 



A confissão de meu pecado e culpa (sola fide)


ABSOLVIÇÃO TOTAL — FINALMENTE LIVRE DA
CULPA E DA DÍVIDA!
A grande pergunta na mente das pessoas durante a Idade Média era como lidar com a culpa. Provavelmente, hoje ainda seja a mesma. Talvez já não falemos muito disso agora, mas sobrecarregamos as companhias de planos de saúde e os médicos com nossas preocupações. Muitas doenças têm causas psicossomáticas, o que significa que as causas fundamentais se encontram mais na forma como vemos a vida do que naquilo que poderíamos mudar com nosso estilo de vida saudável. Por exemplo, quando surgem problemas, dizemos: “Meu estômago dói” ou “isso está me tirando o sono”, o que, por fim, pode levar a um câncer no es­tômago ou a noites insones que aparentemente somente conseguimos combater com medicação. Aquilo que nos sobrecarrega nos destrói e rouba-nos a alegria. Uma dessas coisas é o sentimento de culpa que não conseguimos esquecer.
Na Idade Média, frequentemente a culpa era tornada pública – as pessoas eram humilhadas publicamente ao serem postas em correntes ou em troncos. Se a sua culpa pudesse ser provada, então essa punição significava ser excluído da sociedade, pelo menos por certo tempo, se não para toda a vida. Se você tivesse “sorte”, seria “sentenciado” para ir a uma peregrinação à Terra Santa, na Palestina. Porém, em muitos casos, isso acabava sendo uma sentença de morte. Ainda, ou­tros ficavam marcados para toda a vida como resultado das medidas tomadas pela Inquisição. Qualquer que fosse o caso, os ofensores ou outros acusados de serem, eram marcados como criminosos. Eram tratados como proscritos na sociedade, trancados fora da segurança dos portões da cidade; não havia segurança para eles.

CONTEXTO HISTÓRICO E INTERPRETAÇÃO DA PINTURA

Quando Lutero compareceu diante da Dieta de Worms, ele já era um fugi­tivo. Já havia sido banido pelo papa, declarando-o assim, publicamente, como herege que tinha perdido o direito de viver. Depois de testemunhar na Dieta de Worms, em 18 de abril de 1521, o imperador também o condenou como um criminoso e o colocou sob banimento imperial. Isso significa que quem quer que o encontrasse poderia entregá-lo às autoridades, ou simplesmente matá-lo no local, sem que isso fosse considerado crime. Assim sendo, Lutero também fazia parte dos excluídos da sociedade. É por isso que ele teve que permanecer escon­dido no Castelo de Wartburg, nos meses seguintes, a fim de que a poeira abaixas­se um pouco, pelo menos era isso que seu defensor, Príncipe Frederico, esperava.

No painel à direita do Altar da Reforma, há uma representação do perdão dos pecados. Vemos Johannes Bugenhagen, amigo de Lutero e seu sucessor como pastor da igreja de Wittenberg, e como reformador no norte da Alemanha, na Pomerânia e Dinamarca, ajoelhado diante do púlpito. O pastor está ajoelhado diante de toda a congregação e diante de Deus, juntamente com outra pessoa que humildemente in­clina a cabeça. A cena parece estar mostrando uma pessoa fazendo confissão e dizen­do: “Deus, tem misericórdia de mim pecador”. Então o pastor pode assegurar-lhe da promessa de Deus de perdoar o pecado, como descrito em Isaías 43:25: “Sou Eu, Eu mesmo, aquele que apaga tuas transgressões, por amor de mim, e que não se lembra mais de teus erros e pecados”. Mas há ainda mais para se ver na pintura: Bugenhagen, o pastor, segura uma chave sobre a cabeça do pecador arrependido de seus pecados.

Na Idade Média, esse era um símbolo do “poder das chaves” dadas a Pedro. Conforme Mateus 16:19, acreditava-se que a chave que garantia o perdão e, portanto, a entrada no Reino de Deus, tinha sido dada a Pedro e aos papas e que somente eles tinham essa autoridade. Mas na nova igreja protestante, o papa não mais tinha qualquer autoridade. Vemos aqui que aqueles que receberiam o perdão por seus pecados, eram os que pediam perdão a Deus com o coração arre­pendido. Realmente um contraste com o nobre mostrado à direita do retrato. A expressão desconfiada no rosto, com sobrancelhas proeminentes e olhos escuros deixa claro que ele não sente remorso e que o perdão não lhe interessa. É por isso que ele está se afastando do altar, se afastando da congregação. Ele não receberá o perdão. Seu fardo de culpa seguirá pesando sobre ele.

O pintor também destaca essa diferença com as cores. A cor amarela era con­siderada a cor de Judas, que é também como Cranach o pintou na cena do painel do meio, a cor dos hereges e pecadores. E aqui o nobre com sobrancelhas escuras também está usando uma roupa interior amarela. No íntimo, ele segue cheio do pecado. Não experimenta a alegria e a libertação dadas pelo perdão. E, por fim, ele até mesmo deixa a igreja que poderia ajudá-lo a encontrar um novo começo.

COMO MARTINHO LUTERO EXPERIMENTOU O PERDÃO

A questão do perdão para o pecado e a culpa era fundamental na Reforma. Foi a questão que levou Martinho Lutero ao entendimento decisivo que deu início à Re­forma. Essa questão não perdeu sua significância nos anos posteriores. Mas quando sentimos o quão libertador é saber que Jesus perdoou nossos pecados, não quer dizer que recebemos um cheque em branco para seguirmos pecando no futuro. É por isso que em Romanos 6:12-15 lemos: “Portanto, não permitais que o pecado domine vosso corpo mortal, forçando-vos a obedecerdes às suas vontades. Tampouco, entre­gais os membros do vosso corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; antes consagrai-vos a Deus com quem fostes levantados da morte para a vida; e ofereçais os vossos membros do corpo a Ele, como instrumentos de justiça. Porquanto o pecado não poderá exercer domínio sobre vós, pois não estais debaixo da Lei, mas debaixo da Graça! Que resposta dar? Vamos nos atirar ao pecado porque não estamos sob o jugo da Lei, mas sob o poder da lei da Graça? Não! De forma alguma”.

Lutero sabia que temos que lutar com o pecado todos os dias. E mesmo se ti­véssemos vivido com Jesus por muitos anos, ninguém pode dizer aqui e agora que o pecado não mais exerceria influência em sua vida. E mesmo se tivéssemos vivi­do com Jesus por muitos anos e estivéssemos na esfera de Seu poder, infelizmente o diabo ainda não está morto. Por favor, leia o que João diz em 1 João 2:1-6:

Caros filhinhos, estas palavras vos escrevo para que não pequeis. Se, entretan­to, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e Ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente por nossas ofensas pessoais, mas pelos pecados de todo o mundo. Em Cristo e separados do mundo.

E temos certeza de que o conhecemos, se guardamos seus mandamentos. Aquele que afirma: “Eu o conheço”, e não obedece aos seus mandamen­tos, é mentiroso e a verdade não está nele; mas todo o que guarda a sua Palavra, neste o amor de Deus tem verdadeiramente se aperfeiçoado. E dessa forma sabemos que estamos nele. Quem declara que permanece nele também deve andar como Ele andou.

Para Lutero, era essencial que todos compreendessem a importância de pedir perdão a Deus, a cada dia. Em sua própria experiência, ele tinha consciência de seus erros diante dos padrões de Deus de obediência e justiça, quer devido à fraqueza ou ao pecado enraizado.

(É nisso que crerei, atribuído a Martinho Lutero)

Devido ao pecado e fraquezas inatos, é-me impossível cumprir o padrão requerido pela justiça de Deus.

Se não me for permitido crer que Deus, através de Cristo, perdoa meus erros pelos quais me arrependo diariamente, então toda minha esperança se esvai.

Devo entrar em desespero. Mas recuso-me a isso. Não faço como Judas que se enforcou em uma árvore. Antes, penduro-me ao pescoço ou aos pés de Cristo, como a mulher pecadora. E embora eu seja pior do que ela, apego-me firmemente ao meu Senhor.

Então Ele diz ao Pai: “Essa coisa pendurada em mim também deve ter permissão de entrar. Ainda que seja verdade que ele não guardou e trans­grediu todos Teus mandamentos. Mas, Pai, ele se apegou a Mim. Para que serve! Eu morri por ele. Deixa-o entrar”.

É nisso que crerei.

Embora seja doloroso perceber que por nós mesmos não podemos ter mérito dian­te de Deus, há ainda algo que permanece: a fé, para confiar em Jesus. Porque Ele mor­reu, podemos reivindicar Seu sacrifício para nós. Nada mais importa aos olhos de Deus além da fé (sola fide). Mesmo depois de muitos anos como um dos líderes mais impor­tantes da Reforma, no século 16, Martinho Lutero ainda teve que confessar que nem seu conhecimento ou experiência ou destemido testemunho na Dieta de Worms, nem todos seus anos de ensino na Universidade tinham qualquer mérito aos olhos de Deus.

COMO PODEMOS VIVER SEM O SENTIMENTO DE CULPA.

Para nós é natural falar de nossos sucessos e do que podemos fazer bem; al­guns de nós realmente somos especialistas em falar dessa forma e não há proble­mas. Algumas pessoas são tão boas que suas realizações ficam bem acima da mé­dia. Elas têm grandes possibilidades de encontrar empregos bem remunerados e viver uma vida sem muitas preocupações. Ah se fosse fácil assim! A despeito de todas as apólices de seguro, o dinheiro não pode comprar a garantia de uma vida feliz, e nenhuma companhia de seguros oferece uma apólice que cubra isso. Então, o que podemos fazer?

O mesmo se dá com o amor, tudo o que podemos fazer, pela fé, é confiar. Exige muita coragem admitir nossa culpa e erros. Preferiríamos dar uma inter­pretação diferente para as coisas. Definitivamente, somos especialistas em inven­tar desculpas e mentiras inofensivas! Claro, a outra pessoa sempre é a verdadeira culpada, não nós! Para nós, é tremendamente difícil dizer: “Sim, a culpa é minha, não dos outros! Sem desculpas!” Sem falar da disposição de corrigir nossos erros, se possível. Essa é uma das coisas mais difíceis de fazer, mas também uma das mais belas experiências que se pode ter como filho de Deus.

O rei Davi passou exatamente por essa experiência nos dias do Antigo Tes­tamento. Ele a descreve no Salmo 32. Vale a pena ler várias vezes esse Salmo, porque parece descrever nossa vida. “Então eu te confessei o meu pecado e não escondi a minha maldade. Resolvi confessar tudo a ti, e tu perdoaste todos os meus pecados” (Salmo 32:5, NTLH). Finalmente, estou livre, nada mais pesa sobre mim. Então, só nos resta fazer uma coisa: regozijarmo-nos! E todo o Céu se alegra com cada um de nós que passa por essa experiência.

NOSSO LEGADO

O sentimento de culpa é real. Ele deve ser contido pelo sentimento de liberdade em Jesus. Sim, é natural sentir culpa. O verdadeiro arrependimento e o coração con­trito irão lidar com ele. Ellen White afirma que Jesus levou sobre Si a nossa culpa: “Sobre Cristo como nosso substituto e penhor, foi posta a iniquidade de nós todos. Foi contado como transgressor, a fim de que nos redimisse da condenação da lei. A culpa de todo descendente de Adão pesava-Lhe sobre a alma. [...] Mas agora, com o terrível peso de culpas que carrega, não pode ver a face reconciliadora do Pai. O afastamento do semblante divino, do Salvador, nessa hora de suprema angústia, pe­netrou-Lhe o coração com uma dor que nunca poderá ser bem compreendida pelo homem. Tão grande era essa agonia, que Ele mal sentia a dor física” (O Desejado de Todas as Nações, p. 532).1 A compreensão correta do ministério de Jesus no santuário celestial ajudará a compreender e descobrir as profundezas do amor de Cristo.

Nosso legado: “Há um santuário no Céu, o verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não seres humanos. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios de seu sacrifício expiatório oferecido uma vez por todas na cruz. Em sua ascensão, Ele foi empossado como nosso grande sumo sacerdote e começou seu ministério intercessor, que foi tipificado pela obra do sumo sacer­dote no lugar santo do santuário terrestre. Em 1844, no fim do período profético dos 2.300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa de seu ministério expiatório, que foi tipificado pela obra do sumo sacerdote no lugar santíssimo do santuário terrestre. É uma obra de juízo investigativo, a qual faz parte da eliminação final de todo pecado, prefigurada pela purificação do antigo santuário hebraico, no Dia da Expiação. Nesse serviço típico, o santuário era purificado com o sangue de sacri­fícios de animais, mas as coisas celestiais são purificadas com o perfeito sacrifício do sangue de Jesus. O juízo investigativo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos dorme em Cristo, sendo, portanto, nele, considerado digno de ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, permanece em Cristo, guardando os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, estando, portanto, nele, preparado para a trasladação a seu reino eterno. Este julgamento vindica a jus­tiça de Deus em salvar os que creem em Jesus. Declara que os que permaneceram leais a Deus receberão o reino. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do segundo advento (Lv 16;
Nm 14:34; Ez 4:6; Dn 7:9-27; 8:13, 14; 9:24-27; Hb 1:3; 2:16, 17; 4:14-16; 8:1-5; 9:11-28; 10:19-22; Ap 8:3-5; 11:19; 14:6, 7, 12; 20:12; 22:11, 12)”.2


A PROMESSA DE DEUS PARA VOCÊ:

Se, com tua boca, confessares que Jesus é Senhor, e creres em teu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo!” (Romanos 10:9).

quarta-feira, 26 de julho de 2017

5º DIA DA SEMANA DE ORAÇÃO JOVEM 2017: A Ceia do Senhor propicia a comunhão

Hoje na Igreja Adventista do Tancredo Neves, quarta-feira 26 ,deu seguimento a  5° quinta noite da #SemanaDeOracao #Jovem. Com a participação da Irmã #Luzia , erguendo a sua voz em agradecimento e adoração a Deus por lhe conceder a bênção da cura de sua enfermidade. "Um coração grato deve ser uma realidade na vida de qualquer pessoa" .
Grupo Filhos do Rei, louvando a Deus, e o Jovem #Jose_Vitor trazendo-nos a mensagem bíblica da noite com o tema: A ceia do Senhor propicia a comunhão.


Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. 
1 Tessalonicenses 5:18

A ceia do Senhor propicia a comunhão.

JUNTO A JESUS

Você se lembra da última vez em que se sentiu totalmente sozinho e esque­cido? Talvez um de seus sonhos foi destruído. Você não foi aprovado em uma prova e arruinou tudo, embora ela parecesse ser muito fácil. Tenho certeza de que vou ser aprovado, você pensou, mas não foi! E talvez na mesma época, o seu me­lhor amigo lhe tenha desprezado repetidas vezes. E ele, a pessoa em quem você mais confiava, espalhou todo o tipo de fatos a seu respeito nas redes sociais, não apenas que você não passou na prova, mas disse também que você é um fracasso total. Um ótimo exemplo de cyberbullying e você não pôde fazer nada a respeito. Agora, todos sabem que você é um fracasso. Você se lembra dos sentimentos terríveis que se desencadearam? Talvez você esteja vivendo esses sentimentos agora – difamado diante dos outros, exposto e rejeitado. Sentir-se desvalorizado, machuca. De repente, você percebe quão sozinho você está. Totalmente solitário. Tudo o que você queria era ser amado e aceito.

CONTEXTO HISTÓRICO E INTERPRETAÇÃO DA PINTURA

Lutero viveu esses sentimentos de rejeição quando era monge. Ele sentia como se Deus estivesse jogando um jogo cruel com ele. Como esse Deus pode chamar a Si mesmo de Deus de amor? O preço que exige por esse amor é muito alto e não há quem possa pagá-lo: Não posso guardar os mandamentos de Deus. Eu tento, mas fracasso repetidas vezes e assim sou condenado a permanecer no pecado. Estou atemorizado.

Na igreja medieval, muitas pessoas tinham medo de Deus, tinham medo da morte e tinham medo de que Deus as abandonasse. E a igreja usava esses medos para abastecer sua tesouraria. Havia indulgência para a remissão de pecados que podiam ser pagas em dinheiro. Supostamente, havia uma tesouraria para as boas obras e para o mérito de uma determinada pessoa piedosa, os santos, que era administrada pela igreja – dessa tesouraria você podia comprar indulgência – por temor. A maioria das 95 teses que o Dr. Martinho Lutero pregou na porta do Castelo em Wittenberg, em 31 de outubro de 1517, envolve a crítica à prática de cobrar indulgências pelos pecados.

O que Lutero colocou no lugar das indulgências? Uma nova compreensão da Santa Ceia que elimina a necessidade de quaisquer indulgências: a Santa Ceia, de acordo com o exemplo bíblico. Ao longo dos séculos, a Ceia do Senhor se tornara um instrumento de poder para a igreja. Somente o clero podia receber o pão e o vinho, os símbolos comemorativos do sofrimento e morte de Jesus. Os membros comuns da igreja, os leigos, não tinham permissão de receber a Santa Ceia. Isso era justificado com o argumento de que havia perigo de que um leigo pudesse derramar um pouco do precioso sangue de Jesus! Como se isso não pudesse acontecer a um sacerdote. Mas a congregação da igreja não valia esse risco. E já havia um muro, chamado de tela do coro, que separava a congregação do clero celebrando a Ceia do Senhor, no recinto da igreja chamado de coro.

Mas aqui, no centro da pintura, vemos exatamente o oposto retratado: Jesus está vestido de forma tão simples quanto os discípulos, não com mantos litúrgi­cos dispendiosos usados pelo clero. O cordeiro da páscoa se encontra no meio da mesa. Ele retrata o exato momento descrito em João 13, iniciando no verso 21. Jesus disse: “Em verdade, em verdade vos afirmo que um dentre vós me trairá”. Então os discípulos perguntaram: “Senhor, quem é?” Jesus respondeu: “É aquele a
quem Eu der este pedaço de pão molhado no prato”. Então o deu a Judas, mas os outros discípulos ainda ficaram na dúvida. Em meio a toda incerteza, vemos um jovem em pé, fora do círculo, estendendo a mão para entregar a taça de vinho (é Lucas Cranach, o jovem). Ele o está dando a Martinho Lutero. Portanto, o pintor retratou algo das experiências emocionais mais profundas da Reforma. A humi­lhação dos membros leigos na Ceia do Senhor chegara ao fim. A maioria deles não entendia o que estava acontecendo na Santa Ceia. Tudo era celebrado em latim. Visto que ninguém entendia as palavras latinas, proferidas para consagrar o pão da comunhão: “Hoc est corpus meum”, que significa “Este é meu corpo”, em muitas línguas a frase ficou fixada como “hocus-pocus”, usada em conexão com algo que é incompreensível, misterioso ou até mesmo enganoso.

Os reformadores puseram fim a essa confusão. Cem anos antes, o reformador tcheco, João Huss, já havia introduzido a prática de celebrar a Santa Ceia dos “dois tipos”, ou seja, incluindo o pão e o vinho, em conformidade com o exemplo bíblico. Agora a Alemanha se unia a essa celebração do Santa Ceia, na língua do povo, a fim de que todos pudessem compreendê-la. Assim a congregação não só assistia, mas se tornou participante ativa, unindo-se na celebração da Ceia do Senhor. Hoje, não podemos imaginar o que isso significava para os membros co­muns da igreja. Eles vinham para a igreja e eram plenamente incluídos no culto, tomando assento à mesa com Jesus, na Ceia do Senhor, conforme retratado no Altar da Reforma. Poderia haver algo mais maravilhoso?

Portanto, para Lutero, a Santa Ceia não é apenas um memorial, mas um evento que ocorre aqui e agora. O quão profundamente inspirador isso foi para o pintor, pode-se ver no fato de que a Ceia do Senhor não é retratada em um cenário que nos lembra a antiga Palestina. Se você olhar pela janela ao fundo, verá uma paisagem típica da Saxônia, na Alemanha, com um castelo, montanha e um carvalho. Assim, fica claro ao observador que a Santa Ceia é a meu respeito, individualmente. Estou assim tão perto de Jesus?

COMPREENSÃO DE MARTINHO LUTERO SOBRE A SANTA CEIA

Lutero tinha um grande sonho. Ele era tão entusiasta a respeito das boas novas do Evangelho que acreditava que as outras pessoas sentiriam o mesmo ao
estudarem a Palavra de Deus. Ele esperava poder ajudar os outros a compartilhar sua experiência da justificação pela fé, que ele teve sozinho em seu minúsculo quarto no Mosteiro Negro, em Wittenberg. Ele até mesmo esperava que os ju­deus, finalmente, reconheceriam a Cristo como o Messias.

Mas o que ele agora experimentava era, infelizmente, muito diferente. Depois que as primeiras igrejas protestantes foram fundadas, as políticas do império começaram a determinar o rumo dos eventos. O imperador e o papa queriam pôr esse jovem herege em seu devido lugar. Mas o Príncipe Frederico, o Sábio, colocou-o sob sua proteção. Visto que o príncipe era um dos três representantes seculares mais importantes do Sacro Império Romano-Germânico, a igreja de Roma e o papa sempre tinham que mostrar a devida consideração ao Príncipe Frederico nas assembleias imperiais. Mas as tensões políticas permaneciam. Nes­sa fase, a celebração da Santa Ceia, dos dois tipos, se tornou um dos símbolos mais importantes do movimento da reforma. Sempre que a nobreza, os cidadãos comuns e os ex-sacerdotes celebravam a Ceia do Senhor juntos, novas igrejas eram formadas. Esses eram lugares onde se podia entrar na presença de Jesus. Lutero, o reformador, queria estar perto de Jesus na Ceia do Senhor, e também confirmar que o caminho para a Reforma no qual ele embarcara era o correto.

Para Lutero era importante que na igreja da Reforma não houvessem tantos sacramentos praticados como o eram praticados na antiga Igreja Católica. Ele ensinava que apenas os rituais simbólicos ordenados pelo próprio Cristo e para os quais a Palavra de Deus continha palavras explícitas de instituição proferidas pelo próprio Jesus, deveriam ser obrigatórias para a igreja.

COMO PODEMOS ESTAR PERTO DE JESUS?

“Como adventistas do sétimo dia cremos que a Ceia do Senhor é um memorial e que o pão e o vinho são símbolos do corpo partido e do san­gue derramado de Jesus. ‘Todos os membros da Igreja deveriam partici­par dessa sagrada Comunhão, pois nela, através do Espírito Santo, Cristo Se encontra com Seu povo, e os revigora por Sua presença. Corações e mãos indignos podem mesmo dirigir a ordenança; todavia Cristo ali Se encontra para ministrar a Seus filhos. Todos quantos ali chegam com a
fé baseada nEle, serão grandemente abençoados. Todos quantos negli­genciam esses períodos de divino privilégio, sofrerão prejuízo. Deles se poderia quase dizer: ‘Nem todos estais limpos’ (White, Desejado de Todas as Nações, p. 466).”1

Na Ceia do Senhor, sentimos nosso Salvador Jesus Cristo de forma muito especial. Em um ato solene, lemos as palavras que o próprio Jesus proferiu e que estão registradas em Lucas 22:19-20: “fazei isto em memória de mim”. Não se trata de um conceito ou ensino do qual você pode ter opiniões diferentes. É uma ordem muito específica de Jesus. Então, o pão e o vinho são distribuídos entre nós, assim como Jesus nos disse para fazer. Ao provarmos o pão e o vinho, experimentamos a proximidade com Jesus que de outra forma raramente é alcançada. Pode-se quase dizer que na Ceia do Senhor sentimos Jesus com todos os cinco sentidos – ou seja, com parte de nosso ser.

A Ceia do Senhor deve representar uma ocasião festiva, não um período de tristeza. O serviço precedente do lava-pés já propiciou a oportuni­dade para autoexame, confissão de pecados, reconciliação de diferenças e perdão. Tendo recebido a certeza de haverem sido purificados pelo sangue do Salvador, os crentes acham-se prontos para ingressar em co­munhão especial com o seu Senhor. Dirigem-se a Sua mesa com alegria, postando-se sob a luz – e não sob as sombras – da cruz, prontos para comemorar a redentiva vitória de Cristo. (Nisto Cremos, p. 271)3

O SIGNIFICADO DA CEIA DO SENHOR

A Ceia do Senhor substitui a festividade da Páscoa do período do antigo pacto. A Páscoa teve seu cumprimento quando Cristo, o Cordeiro Pascal, deu Sua vida. Antes de Sua morte, o próprio Cristo instituiu a substituição, a grande festa do Israel espiritual sob o novo pacto. Portanto, as raízes de boa parte do simbolismo da Ceia do Senhor remontam à cerimônia da Páscoa.

NOSSO LEGADO

Nunca deixe passar a oportunidade de participar da Santa Ceia. É um momen­to para experimentar a graça de Deus. Somos salvos pela graça, mediante a fé. É
por isso que somos chamados a realizá-la em memória de Jesus. Todo o que crê em Jesus é convidado a participar abertamente. No livro Nisto Cremos, p. 274, lemos:
“Num mundo cheio de lutas e dissensões, nossa participação nessas ce­lebrações coletivas contribui para a unidade e estabilidade da igreja, pois aí demonstramos verdadeira comunhão com Cristo e uns com os outros. Salientando esta comunhão, Paulo disse: ‘Porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo?’”

“Como há somente um pão, nós, que somos muitos, somos um só corpo, pois todos participamos de um único pão” (1Co 10:16, 17).

“Essa é uma alusão ao fato de que o pão da comunhão é partido em muitos pedaços, os quais são comidos pelos participantes, e que todos os pedaços provêm do mesmo pão; dessa forma, os crentes que partici­pam da comunhão são unidos nAquele cujo corpo partido tipifica o pão partido. Ao compartilharmos dessa ordenança, mostramos publicamente que mantemos a união e que pertencemos à grande família cuja cabeça é Cristo” (Nisto Cremos, p. 274).4

“Todos os membros da Igreja deveriam participar dessa sagrada Comu­nhão, pois nela, através do Espírito Santo, “Cristo Se encontra com Seu povo, e os revigora por Sua presença. Corações e mãos indignos podem mesmo dirigir a ordenança; todavia Cristo ali Se encontra para ministrar a Seus filhos. Todos quantos ali chegam com a fé baseada nEle, serão grandemente abençoados. Todos quantos negligenciam esses períodos de divino privilégio, sofrerão prejuízo. Deles se poderia quase dizer: ‘Nem todos estais limpos’ (João 13:11).’”5

“Experimentamos os mais fortes e profundos sentimentos de comunidade junto à mesa do Senhor. Ali nos encontramos em terreno comum, onde são quebradas as barreiras que nos separam. Ali nos damos conta de que, embora na sociedade existem muitas coisas capazes de nos separar, em Cristo se en­contra tudo aquilo que é necessário para nos unir. Enquanto compartilhava o cálice da Comunhão, Jesus ofereceu aos discípulos o novo concerto. ‘Bebei dele todos; porque isto é o Meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado
em favor de muitos, para remissão de pecados’ (Mt 26:27 e 28; Luc. 22:20). Do modo como o antigo concerto foi ratificado pelo sangue de animais (Êx 24:8), assim o novo concerto foi ratificado pelo sangue de Cristo. Por ocasião dessas ordenanças, os crentes renovam seus votos de fidelidade a seu Senhor, reconhecendo novamente que fazem parte do maravilhoso acordo em que, por intermédio de Jesus, Deus Se vinculou à humanidade. Sendo eles uma parte desse concerto, têm os crentes algo a comemorar. Portanto, a Ceia do Senhor é tanto um memorial quanto um ato de ação de graças pelo selamen­to do eterno concerto da graça. As bênçãos recebidas guardam proporção direta com a fé dos participantes” (Idem, p. 274, 275).

Nosso legado: “A Ceia do Senhor é uma participação nos emblemas do corpo e do sangue de Jesus, como expressão de fé nele, nosso Senhor e Salvador. Nessa experiência de comunhão, Cristo se faz presente para se encontrar com seu povo e fortalecê-lo. Participando da Ceia, proclamamos alegremente a morte do Se­nhor até que Ele volte. A preparação para a Ceia envolve exame de consciência, arrependimento e confissão. O Mestre instituiu a cerimônia do lava-pés para denotar renovada purificação, para expressar a disposição de servir uns aos outros em humildade semelhante à de Cristo e para unir nossos corações em amor. A cerimônia da comunhão é franqueada a todos os cristãos (Mt 26:17-30; Jo 6:48- 63; 13:1-17; 1Co 10:16, 17; 11:23-30; Ap 3:20).”6


A Ceia do Senhor nos ajuda a olhar para cima e para o nosso interior. Como isso funciona para você? Ao refletir em sua vida entre uma Santa Ceia e outra, você vê crescimento ou se sente desanimado?