sábado, 29 de julho de 2017

8º e ultimo DIA DA SEMANA DE ORÇÃO JOVEM 2017:A volta de Jesus traz salvação e juízo

Hoje dia 29 de julho de 2017, oitavo e último dia da semana de oração jovem eu creio. O pregador desta manhã foi o irmão Gerberto que nos trouxe uma mensagem sob o tema: eu creio na segunda volta de Jesus. Ele utilizou o texto Bíblico de João 14:1-3, e nos mostrou que Jesus antes de morrer nos fez esta promessa que irá retornar a esta terra para buscar e levar os salvos para o Céu onde irão está com Ele nas Mansões Celestiais.

.Grupo filhos do Rei em louvor e adoração , e momento todo especial dedicado a oração para os aniversariantes do mês de Julho.


A ESPERA PODE SER MUITO EMOCIONANTE!
Você se lembra como se sentiu quando teve que esperar por vários meses ou até mesmo anos por alguma pessoa muito especial? Seus pensamentos seguem fixados nessa pessoa. Você talvez tenha aproveitado cada oportunidade para manter contato com ela. Sempre que teve oportunidade, enviou-lhe uma mensagem amável, talvez até fotos. E caso não tenha sido muito caro, provavelmente conversou por telefone muitas vezes. Porém, tudo isso só aumentava a vontade e, no íntimo, a alegre expec­tativa de se verem novamente. Sem dúvida, você fez todo o possível para se aprontar para o momento do encontro e para torná-lo uma realidade especial! Você não eco­nomizou e, talvez, comprou as flores mais caras que encontrou e um presente peque­no e atencioso. Naturalmente, algo que você sabia que a outra pessoa realmente iria gostar. E então, enquanto aguarda no portão de desembarque no aeroporto, pode-se ver pela expectativa estampada em seu rosto que há muito amor envolvido.
CONTEXTO HISTÓRICO E INTERPRETAÇÃO DA PINTURA
O mundo à beira da Reforma Protestante era um mundo cheio de medo. A vida era incerta e a expectativa média de vida era apenas cerca de 40 anos. Muitas
crianças morriam antes de chegar à vida adulta. Os surtos de epidemias surgiam com frequência e ninguém sabia explicar o motivo. Quase ninguém conseguia escapar delas e de muitas outras doenças. Era um solo fértil para as superstições e muitos tiravam proveito desses medos para lucro pessoal. Além disso, as guerras também faziam muitas vítimas. Quase não havia sistemas de bem-estar social para dar apoio nas emergências pessoais. A visão mundial tradicional não mais provia certeza depois que Constantinopla, a capital do Império Bizantino cristão, foi derrotada pelos exércitos otomanos, em 1453. E um mundo totalmente novo foi encontrado quando a América foi descoberta em 1492. O mundo parecia estar desmoronando e a vida era incerta. Nessa época o renomado astrônomo e matemático alemão, Johannes Stöffler, previu o fim do mundo para o dia 2 de fevereiro de 1524, com base em uma constelação especial de estrelas, e muitos acreditavam estar enfrentando as horas derradeiras.
Visto que o influente pai da igreja, Agostinho, ensinara que o Reino de Deus já está plenamente manifesto na igreja, a compreensão bíblica da Segunda Vinda fora fundamentalmente mudada. Não havia nada para ser aguardado, pois o fim somente traria o juízo de Deus. E isso era algo para ser muito temido. Então cada aspecto da vida era repleto de medo. Somente nesse contexto é que podemos começar a entender a preocupação de Martinho Lutero com a questão funda­mental que deu início à Reforma: Como posso receber a graça de Deus? Por que ele estava tão preocupado quanto a se Deus o aceitaria? Era o medo de ser rejeitado por Deus no juízo final. Então, nossa pergunta sobre a compreensão de Marti­nho Lutero sobre a Segunda Vinda de Jesus está muito perto de ser conectada à mensagem central da Reforma Protestante.
O Altar da Reforma também faz uma descrição do juízo final. Ele se en­contra atrás da plataforma. Vemos ali uma cena – um tanto tênue e em cores pardacentas – descrevendo dois grupos de pessoas na Segunda Vinda de Jesus (Mateus 25:31-46). À esquerda, estão os salvos. Eles estão com água até o pes­coço, mas olhando para a serpente levantada – e, portanto, para Jesus Cristo. Consequentemente, salvos. À direita, estão os perdidos. Eles ainda estão alegres, animados e atarefados. Há muita ação envolvida, mas todas suas atividades são desprovidas de significado e propósito. E, se você olhar atentamente, pode quase imaginar como foi seu último grito. Eles estavam perdidos. Parece como se o próprio pintor estivesse um pouco apreensivo com a cena. Esse é o motivo para a falta de cores vivas e contrastantes. Os contemporâneos de Lutero também quase não conseguiam apreciar a cena, porque ela os acusava. Como ter alguma certeza de que você estará entre os salvos?
Se você olhar atentamente, verá que o painel do Altar da Reforma é co­berto por textos e datas – mais à esquerda do que à direita. Por volta de 1555, os alunos da faculdade de Teologia, na universidade, se imortalizavam depois de seu exame final. Os aprovados se consideravam entre os salvos e escreviam seu nome do lado esquerdo. Mas os reprovados, somente encontravam lugar para seu nome entre os perdidos, que agora tinham de enfrentar o juízo final. Podemos rir desse costume, porém, claramente ele descreve como os contem­porâneos de Martinho Lutero, e ainda mais as gerações seguintes, não foram capazes de transmitir a compreensão libertadora do reformador sobre a Segun­da Vinda de Cristo, para seus filhos.
A ALEGRE EXPECTATIVA DE MARTINHO LUTERO DA
SEGUNDA VINDA
Quase no fim de sua vida, Lutero disse que, quando jovem, tinha um medo terrível do dia do juízo. Isso foi o que seus pais lhe ensinaram e, de forma geral, era o que a maioria das pessoas sentia a respeito. É por isso que, mais tarde, como monge, ele vivia tão ansioso com isso e foi o motivo para tentar tão arduamente viver sem pecar, pois não queria ser rejeitado no juízo e acabar no inferno ou ter que sofrer por muito tempo no purgatório. Parece que essa experiência domi­nante, na qual Deus lhe deu uma nova compreensão da justificação somente pela graça, também resultou em uma nova perspectiva da Segunda Vinda. Repetidas vezes, ele falou a respeito da Segunda Vinda, especialmente em seus sermões na­talinos, mas agora sem quaisquer traços de temor. Pelo contrário, quem quer que os lessem sentiam profunda alegria em antecipação do maior dia na história do mundo. Por isso, agora Lutero podia orar: “Venha, querido último dia!” Ao des­crever o último dia com a palavra “querido”, o toque do medo não mais ressoava nele. Não necessito temer algo que é tão querido para mim.
Assim sendo, ele pregava constantemente sobre esse assunto.

COMO MARTINHO LUTERO CHEGOU A ESSA CONVICÇÃO?
Duas interpretações desempenharam papel significativo. A primeira, a dispu­ta com a igreja em Roma e, especialmente, com o papa. Lutero fora condenado como herege e, no nível político, uma crescente aliança também foi formada contra os países da Reforma. No dia 1 de julho de 1523, Johann Esch e Heinrich Voes, dois monges agostinianos da Antuérpia, na Bélgica, já tinham sido quei­mados, em Bruxelas, por pregarem as doutrinas da Reforma. Toda a Reforma era cercada por inimigos que desejavam nada mais do que ver o fim de todos os envolvidos. Lutero pôde somente interpretar isso como o grande poder do anti­cristo que deveria surgir pouco antes da vinda de Jesus. E então, havia o fato de que ele estava vivendo em um tempo quando a Europa central e, portanto, toda a cristandade, era ameaçada pelo Império Otomano, já por décadas. No outono de 1529, os exércitos de Suleiman I cercaram a importante cidade capital, Viena. Medo e terror se espalhavam pela Europa. Somente um grande exército formado pelos países que, não fosse por isso estavam frequentemente em conflito, seria capaz de evitar o perigo, seguido pelo fato de que as tropas otomanas se haviam retirado para seu país devido à aproximação do inverno.
Os acontecimentos nessas duas áreas eram sinais tão significativos para Lute­ro que ele acreditou que estava vivendo os últimos eventos na história do mundo e que Cristo em breve voltaria. Isso lhe deu ânimo para defender a Reforma e a, alegremente, aguardar o dia quando todo o sofrimento cessaria.
Mas ele não sucumbiu à tentação de dizer a data exata ou o evento final que sinalizava a imediata vinda de Cristo. Porém, na cidade de Lochau, apenas alguns quilômetros de distância de Wittenberg, onde Lutero vivia, um dos colegas de Lutero, Michael Stifel, calculou que o mundo chegaria ao fim no dia 19 de outubro de 1533, às oito horas da manhã. Isso fez com que muitas pessoas entrassem em pânico e Stifel fosse levado preso. Mas Lutero, em resposta a seu colega, escreveu que os cálculos de Stifel eram apenas uma “pequena tentação” (kleines Anfechtlein) e que ele preferia aguardar por Jesus sobriamente e não exagerar na antecipação.
Mas, é claro, ele também gostaria de saber quando Jesus finalmente viria. Em seus últimos anos, Lutero tentou calcular quando a história do mundo chegaria ao fim. Ele usou um esquema que surgiu no judaísmo primitivo, no qual a histó­ria do mundo era concebida como uma grande semana da criação, com duração de sete mil anos. Ele empreendeu os extensos cálculos históricos, publicados sob o título de Supputatio annorum mundi (Resumo da Cronologia do Mundo). O re­sultado de seus cálculos: Jesus Cristo voltaria em breve! De preferência, enquanto ele ainda estivesse vivo. O quão importante esses pensamentos eram a seus olhos, claramente é demonstrado pelo fato de ele ter publicado uma segunda edição no ano de sua morte, 1546. Quando questionado por que investiu tanto tempo e esforços pensando na volta de Cristo, ele respondeu em latim: “per otium”, que significa: “É o meu passatempo”!
COMO POSSO TORNAR A ALEGRE EXPECTATIVA DA SEGUNDA VINDA O MEU PASSATEMPO?
Gosto da atitude do reformador: meu passatempo é pensar na Segunda Vinda e na alegre antecipação da nova Terra. Nem sempre você tem tempo para desen­volver um hobby, pois o trabalho e a escola têm prioridade. E isso é bom. Mas quando você tem um tempo livre, alegremente passa-o fazendo o que você gosta de fazer. Algumas pessoas formam um clube de suas áreas de interesse. Outras seguem se empenhando em aprender o máximo possível e se tornando cada vez melhores, qualquer que seja seu hobby. É surpreendente como as pessoas se tor­nam verdadeiras especialistas em seus passatempos.
Para elas isso é como estar apaixonado por alguém. Sempre que o tempo e as circunstâncias permitem, seus pensamentos estão com essa pessoa especial. Su­bitamente você passa a enxergar o mundo de forma diferente. O que lhe parecia difícil, agora é fácil, porque você tem uma motivação que não existia antes. Sua vida agora parece ser tão diferente. É assim que deve ter sido para Lutero quanto à Segunda Vinda. Quando mais velho ficava, maior era seu alegre anelo pelo “querido último dia”. Você não precisa esperar envelhecer – comece hoje mesmo, porque a espera pode ser muito emocionante!
Nosso legado: “A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da igreja, o grande ponto culminante do evangelho. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal. Quando Ele voltar, os justos falecidos serão ressuscitados e, juntamente com os justos que estiverem vivos, serão glorificados e levados para o Céu, mas os ímpios irão morrer. O cumprimento quase completo da maioria dos aspectos da profecia e a condição atual do mundo indicam que a vinda de Cristo está próxima. O tempo exato desse acontecimento não foi revelado, e somos, portanto, exortados a estar preparados em todo o tempo (Mt 24; Mc 13; Lc 21; Jo 14:1-3; At 1:9-11; 1Co 15:51-54; 1Ts 4:13-18; 5:1-6; 2Ts 1:7-10; 2:8; 2Tm 3:1-5; Tt 2:13; Hb 9:28; Ap 1:7; 14:14-20; 19:11-21)”.1

Apelo: Jesus virá em breve. Os tempos em que vivemos nos dizem isso. As pessoas estão em busca de paz. A alegria da realidade do Segundo Advento é abundante. Desejo fazer parte daqueles que encontrarão o Senhor nas nuvens. Você também gostaria de fazer parte?

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